É comum que a população perceba em primeira mão as necessidades de sua região e cobrem mudanças de seus governantes, recebendo como resposta apenas a negligência e a falta de atenção. É o que está acontecendo na PR 457 Rodovia João Batista da Silva Paixão, entre São Pedro do Ivaí e Itambé, onde as estradas que ligam os municípios são precárias e sem asfaltamento.
Os moradores da região que utilizam essa estrada para realizar o translado intermunicipal percebem a falta de infraestrutura que vem se agravando há anos. Descontentes com as condições da rodovia, alguns residentes da área se uniram e instalaram placas pedindo mudanças, algumas delas com os dizeres “Merecemos asfalto, governador”, “Cadê o asfalto, governador?” e “Políticos só para pedirem votos, precisamos de asfalto!”, em cobrança ao governador do Paraná Ratinho Júnior. Os moradores fazem esse apelo e divulgam imagens das placas nas redes sociais procurando atrair atenção ao problema.
A manutenção da estrutura dessas estradas é importante não só para promover a segurança de um modo geral dos veículos que circulam pelo trecho, mas também para os produtores que dependem dessas rodovias para escoar sua produção, já que trata-se de uma região predominantemente agrícola. Segundo Élio Ramos, residente de Itambé e conhecedor da problemática, a estrada só não está ainda pior pois em 2018 um grupo de agricultores fizeram campanha para a reforma de alguns trechos, que receberam reparos. Em sua visão, o pior trecho é do Rio Marisa à cidade de Itambé.
Em um esforço conjunto, alguns residentes fazem o possível para contatar vereadores e deputados e explicar o problema, recebendo como retorno que o fluxo de movimento da estrada é muito pequeno para justificar qualquer reforma. “Sou daqui e uso essa rodovia todos os dias e já perdi diversos pneus nesse trecho devido ao esburacamento. Meu carro já quebrou várias vezes e até já tombei um caminhão carregado de milho por causa dos buracos. Se for contar a história toda desta pista, daria para escrever um livro”, declara Élio Ramos. Resta agora saber se mesmo com a pressão popular em cima do problema, as autoridades responsáveis tomarão as medidas para resolver a situação.
Redação: Nicole de Alencar Broetto
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